António Feio, Portugal está contigo

Por todas as vezes que me fez rir até às lágrimas, por todos os seus trabalhos quer no teatro, no cinema, na televisão ou na rádio deixo aqui uma homenagem a um homem que sempre nos deixou mais felizes. As informações que vou deixar são na sua maioria retiradas da wikipedia, por isso, não garanto que sejam 100% correctas.

António Feio estreou-se no teatro aos 11 anos com a peça ‘O Mar’ de Miguel Torga, pela mão de Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais. Desde então entrou no cinema em 1968 no filme ‘Um campista em apuros‘ de Herlander Peyroteio, também participou em folhetins na rádio, publicidade e começou a trabalhar na televisão.

Em 1969 regressa à sua terra natal numa digressão com a companhia de Laura Alves, com a peça ‘Comprador de Horas’. Durante alguns anos colabora com grupos de teatro locais e começa a trabalhar como desenhador num atelier de arquitectura. No ano da revolução de Abril, 1974, faz a digressão do Teatro Experimental de Cascais por Moçambique e regressa a Lisboa.

Continuou a colaborar com o Teatro Experimental de Cascais por mais alguns anos, saindo mais tarde para formar o Teatro Aquarius com Fernando Gomes. Passando depois para a Cooperativa de Comediantes Rafael Oliveira. Passa para o Teatro Popular – Companhia Nacional I sob a direcção de Ribeirinho, o Teatro São Luiz. O Teatro Adóque, o Teatro ABC, a Casa da Comédia, o Centro de Arte Moderna, o Teatro Aberto, o Teatro Variedades, o Teatro Nacional D. Maria II entre outros grupos e projectos pontuais.

Estreou-se na encenação com ‘Pequeno Rebanho Não Desesperes’ de Christian Giudicelli, na Casa da Comédia, depois Segue-se ‘Vincent’ de Leonard Nimoy, no Teatro Nacional D. Maria II e ‘O Verdadeiro Oeste’ de Sam Shepard no Auditório Carlos Paredes.

EM 1993 dá início a uma parceria de luxo com José Pedro Gomes, em ‘Inox-Take 5‘. Começa a dirigir cursos de formação de actores no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos: O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos. Seguem-se muitas outras encenações sendo as mais importantes: A Partilha de Miguel Fallabela e O Que diz Molero de Diniz Machado (Teatro Nacional D. Maria II); Perdidos em Yonkers de Neil Simon e Duas Semanas com o Presidente de Mary Morris (CCB e Teatro Nacional S. João); Conversa da Treta de José Fanha (Auditório Carlos Paredes); O Aleijadinho do Corvo de Martin McDonagh (Visões Úteis/ Teatro Rivoli); Arte de Yasmina Reza (Teatro Nacional S. João); Bom Dia Benjamim de Nuno Artur Silva, Luís Miguel Viterbo e Rui Cardoso Martins (CCB e Expo98); Portugal Uma Comédia Musical de Nuno Artur Silva e Nuno Costa Santos (Teatro São Luiz); Popcorn de Ben Elton ao lado de Helena Laureano, Deixa-me Rir de Alistair Beaton,Jantar de Idiotas e O Chato de Francis Veber (Teatro Villaret).

Mas foi na tv que António Feio se tornou mais popular, participou na séries mais inovadora dos anos 80, Zé Gato, participou no Sábádábádu.

Festa é Festa de Júlio Isidro

Vila Faia, a primeira telenovela portuguesa, e em Origens.

Era uma vez, 1983 de Armando Cortês.

Em 1984, A Festa Continua de Júlio Isidro.

Em 1985, Arroz Doce de Júlio Isidro

Zarabadim de José Fanha

Em 1987, Show Nico de Nicolau Breyner

Em 1988, Lá em casa tudo bem de Raúl Solnado

Os Homens da Segurança de Nicolau Breyner

Clubíssimo de F. Nicholson, P. Bandeira Freire e A. Pinho

1989, Pau-Preto de Oliveira e Costa

1990, 1 2 3, de Carlos Cruz

Euro-Nico, de Nicolau Breyner

Joaquim Letria, de Joaquim Letria

1993, Marina Marina, de Carlos Cruz

Verão Quente, telenovela

Os Bonecos da Bola,  de Ana Bola

Parabéns, de Herman José

1995, A Mulher do Sr. Ministro, de Ana Bola

Roleta Russa, de Alexandra Lencastre

Nico d’Obra, de Nicolau Breyner

Barba e Cabelo, de Carlos Cunha

1996, Camilo e filho, Lda, de Camilo de Oliveira

Ai os Homens, de Teresa Guilherme

A Mulher do Sr. Ministro, e Ana Bola

Parabéns, de Herman José

Ousadias, de Teresa Guilherme

1997, A Mulher do Sr. Ministro, de Ana Bola

antonio-feioConfissões, de Teresa Guilherme

Nós os Ricos, de Fernando Mendes

Polícias, de Jorge Paixão da Costa

A Cadeira do Poder, de Artur Albarran

RIssOS, de Manuel Amaro

Os Senhores Doutores, de Jorge Queiroga

1998, Conversa da Treta, de José Fanha

Ai os Homens, de Teresa Guilherme

1999, Conversa da Treta, de António Feio e José Pedro Gomes

2001, Paraíso Filmes, de Nuno Markl

2005, Tudo Sobre…

De entre todos estes excelentes trabalhos merece especial destaque, Conversa da Treta e Paraíso Filmes, esta última muito mal tratada pela nossa tv… Merecia uma reposição…

Podem ver o portfólio mais completo de António Feio no seu site oficial, www.antoniofeio.com.

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